SALSA Statement on the Serious Situation of Mapuche Prisoners on Hunger Strike in Chile (7-22-20)
SALSA Statement
On the Serious Situation of Mapuche Prisoners on Hunger Strike in Chile
22 July 2020
The Society for the Anthropology of Lowland South America (SALSA), an international scholarly association comprised of professors, students, and practitioners, is writing to express our grave concerns about the health and wellbeing of some twenty Mapuche prisoners who are on hunger strike in the Temuco and Angol prisons in southern Chile.
Mapuche prisoners have repeatedly appealed to the authorities to await their trials or serve their sentences in their respective homes, or, at least, in an Education and Work Center. In the case of the machi (shaman) Celestino Cordova, he has asked to serve the rest of his sentence (11 years) in his lof (territory of origin) in order to carry out his healing tasks and renew his commitment to his rewe, the sacred space from which he gets his spiritual energy and on which he depends for his own physical health. These requests have been submitted following the norms established by Convention 169 of the International Labor Organization (ratified by Chile in 2008), and according to which the detention of Indigenous People must conform to the cultural norms in force among each distinct community.
Since June 24, various steps have been taken in order to seek a settlement conducive to the end of the hunger strike, and, above all, to resolve the demands raised by the prisoners. Until now, the Chilean government has not accepted any instance of negotiation beyond the commitment to organize roundtables for intercultural dialogues for the next two months, which does not take into account the urgent and serious health situation of the Mapuche prisoners.
We ask that the Chilean governmental authorities promptly enter into open negotiations with the representatives of the Mapuche prisoners to consider the current international regulations on matters of detention of Indigenous People and to urgently end the situation of serious health risk to these strikers.
More information on Deutsche Welle; Tele-Sur
[expand title=”Declaración de SALSA sobre la grave situación de los presos mapuches en huelga de hambre” tag=”h3″]
La Sociedad para la Antropología de Tierras Bajas Suramericanas (SALSA), una asociación académica internacional compuesta por profesores, estudiantes y profesionales, manifestamos nuestra preocupación por la grave situación de salud que están enfrentando una veintena de presos mapuches que están en huelga de hambre en los penales de Temuco y Angol en el sur de Chile.
Los presos mapuches han solicitado reiteradamente a las autoridades poder esperar sus juicios o cumplir sus condenas en sus respectivos hogares, o, al menos, en un Centro de Educación y Trabajo. En el caso del machi (chaman) Celestino Cordova, él ha pedido cumplir el resto de su pena (11 años) en su lof (territorio de origen) para poder ejercer sus labores curativas y renovar su compromiso ante su rewe, el espacio sagrado del cual obtiene él su energía espiritual y depende su propia salud física. Dichas peticiones se han formulado siguiendo las normas establecidas por el Convenio 169, ratificado por Chile en 2008, y de acuerdo a las cuales la prisión de personas indígenas debe adecuarse a las normas culturales vigentes en cada pueblo.
Desde el 24 de junio pasado se han realizado diversas gestiones con el fin de buscar un arreglo conducente al fin de la huelga, y, sobre todo para que se dé solución a las demandas planteadas por los presos. Hasta ahora, el gobierno no ha aceptado ninguna instancia de negociación más allá del compromiso de organizar mesas de diálogos interculturales durante los dos próximos meses, lo que no considera la urgente y grave situación de salud de los prisioneros Mapuche.
Solicitamos a las autoridades de Gobierno de Chile a abrir, al más breve tiempo, una instancia de negociación con las representantes de los presos mapuches, que considere la normativa internacional vigente sobre materias de reclusión de personas indígenas y permita poner fin urgentemente a la situación de grave riesgo de salud de los huelguistas.
Más información en Deutsche Welle; Tele-Sur
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[expand title=”Declaração assinada da SALSA sobre a grave situação dos prisioneiros Mapuche em greve de fome no Chile” tag=”h3″]
A Sociedade para a Antropologia das Terras Baixas da América do Sul, uma associação acadêmica internacional composta por professores, estudantes e profissionais, está escrevendo para expressar nossas graves preocupações sobre a saúde e bem-estar de cerca de vinte prisioneiros Mapuche que estão em greve de fome em Temuco e Angol prisões no sul do Chile.
Os prisioneiros Mapuche apelaram repetidamente às autoridades para aguardarem seus julgamentos ou cumprirem suas sentenças em suas respectivas casas ou, pelo menos, em um Centro de Educação e Trabalho. No caso do machi (xamã) Celestino Cordova, ele pediu para cumprir o resto de sua sentença (11 anos) em seu lof (território de origem), a fim de realizar suas tarefas de cura e renovar seu compromisso com seu rewe – o espaço sagrado do qual ele obtém sua energia espiritual e do qual depende para sua própria saúde física. Esses pedidos foram submetidos de acordo com as normas estabelecidas pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (ratificada pelo Chile em 2008) e segundo as quais a detenção de povos indígenas deve estar em conformidade com as normas culturais em vigor em cada povo.
Desde 24 de junho, várias medidas foram tomadas para buscar um acordo favorável ao fim da greve de fome e, acima de tudo, para resolver as demandas levantadas pelos presos. Até agora, o governo chileno não aceitou nenhuma instância de negociação além do compromisso de organizar mesas-redondas para diálogos interculturais pelos próximos dois meses, o que não leva em consideração a situação de saúde séria e urgente dos prisioneiros Mapuche.
Pedimos que as autoridades governamentais chilenas entrem prontamente em negociações abertas com os representantes dos prisioneiros Mapuche para considerar os regulamentos internacionais em vigor sobre questões de detenção de povos indígenas e para encerrar urgentemente a situação de sérios riscos à saúde desses grevistas.
Mais informações em Deutsche Welle; Tele-Sur
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