Como antropóloga cultural, passei minha vida profissional em museus etnográficos. A cultura material é um ponto focal das sociedades. Um objeto pode contar tanto sobre a história quanto pode conectar passado, presente e futuro. Trabalhei na Venezuela e no Brasil e tenho interesse especial em trabalho colaborativo, curadoria indígena e descolonização da prática museológica. Sou membro da SALSA desde 2007. Em 2019, tive a honra (e muita diversão) de organizar a XII Conferência SALSA no Weltmuseum Wien, na Áustria, onde sou curador de coleções da América do Sul das terras baixas e de outras regiões. A SALSA se tornou uma rede importante para mim, tanto em nível profissional quanto pessoal. As conferências são espaços seguros para discutir e aprender com nossos colegas.  Gostaria de incentivar mais curadores de museus a participar da SALSA e espero inspirar mais colegas de universidades a trabalhar com coleções de museus. Juntos, podemos usar os museus como espaços públicos para alcançar públicos mais amplos, expressar nossas preocupações e apoiar os povos indígenas.